sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Tulipa

Para tudo se faz fila nessa cidade. Aquele friozinho de março só que em pleno setembro, no último dia do inverno. Aí, os ingressos não marcados e todos sentados. Eis que a explosão começa e foi muito bom ver que a música brasileira ainda presta. Peço licença da etnomusicologia por um instante. Às favas as produções sonoras. Tô julgando - é, julgando mesmo. Juízo de valor. Então, licença concedida, a música brasileira tem salvação. 
Tulipa fuckin' Ruiz! Dessas cantoras com agudos e presença de palco. Dessas cantoras que cantam olhando pro olho da gente, flertando mesmo. Dessas cantoras que fazem quatro músicas de bis e, na última, vai brincar com seu público. 
Eu conheci a Tulipa e de cara, ela tá associada à minha vidinha besta que compreende exatamente um ano: de setembro de 2011 até agora mandar parar. Daí, já me apaixonei com Só sei dançar com você, já dirigi ouvindo o cd em looping, cada hora escutando um detalhe novo. E cada vez ainda dá pra descobrir um bumbo ali, um rifizinho de guitarra meio escondido, um salto melódico, um cowbell bem na hora da virada do martelo. Vou ficar mais um pouquinho
Nunca vou me esquecer de Víbora ao vivo e a minha parceria com ela... Cantar olhando no olho... Ai, Tulipa.
Eu ainda fico esperando Fruta Gogóia logo na sequência de Só sei dançar com você que é a ordem que toca no meu carro. Mas, who is Tulipa? Tulipa Ruiz, que não é filha da Alice com o Paulo. 
E os méritos a quem também tem salvado a música brasileira: Trupe Chá de Boldo e Marcelo Jeneci. 
Obrigado. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário