quinta-feira, 30 de junho de 2011

Na vibe do sertão

O título que nada combina com a minha incursão à literatura brasileira. "Viver é algo muito perigoso." Entre "ô, glória"s, entre reclamações e gente vendo futebol no meu sofá na hora da novela - que diga-se de passagem eu não ser espectador, salvo em períodos de férias e ansiedade - vou eu dando muita risada dessa vidinha imodesta que papai do céu me arrumou. Toda lembrança é uma espécie de velhice (não sei se a frase é essa mesma, mas Guimarães Rosa por Riobaldo tá mais é que certo). Por falar nisso, eu não acreditava muito nessas listas de 100 livros que você tem de ler antes de morrer até começar a ler "Menino de Engenho" e mais ainda, "Grande Sertão: Veredas". Com o perdão da expressão: Puta que o pariu , que coisa boa! Enfim.Voltando à paráfrase torta do Rosa, a coisa tá brava hoje. Tô eu aqui escutando "Here Comes the Sun" na voz da Nina Simone que certamente dá um baile nos Beatles. Ironia. Pois de sol nada vem. Ainda que viesse, ele num consegue atingir os meus fluídos. Então deixa eu contar e me gabar: Consegui uma nota muito boa e um elogio meio velado de um professor que eu acho MUITO foda. Então assim, é claro que a gente sempre pode melhorar, mas, sendo bem idiota e me permitindo isso, vão mandar eu fazer revisão ortográfica e me chamar de inexperiente na casa do seu chapéu. Filosofia é bem mais filosofia que musicoterapia. E federal é SEMPRE federal. Essa foi minha parcela de despeito nesse texto. E sem maiores sandices, vou embora escutar agora Seção 32. E num sei o motivo (sei sim), mas ultimamente voltei a pensar numas ideias de fugir de casa e morar em São Paulo e um abraço pra quem fica nessa loucura capiberiana. 
"Eu quase que nada não sei, mas desconfio de muita coisa." 

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