sábado, 24 de setembro de 2011

Sapo no ralo.

Essa é uma história dos tempos de menino. Ao entrar no banho, olhou pelo ralo. Tinha um sapo lá. Desses verdes, cheio de toda a sorte de estranheza, pois os sapos são estranhos. MÃE! A mãe não veio, mas sim, a TIA! Explicada a situação, muniu-se e voltou com uma caneca d'água fervendo à altura de Minas. Despejou no ralo. Disse ela: "O sapo sumiu." Então, tomou-se banho, ficou-se limpo. Mais tarde vieram as cataporas, os hospitais, os velórios, a adolescência e todos os sapos foram embora de vez. Agora só livro, emprego, gente chata e pretensiosa, e compensação. 
Ainda sim ser desse tamanho de agora é bem melhor que à época dos sapos. Vai entender a cabeça de quem via sapo onde não havia...

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